É
bem sabido que existe a popularmente conhecida “Lei da Palmada” que está para
ser aprovada e consequentemente entrar em vigor. Esta Lei visa proibir os pais
de darem a famosa palmada nos seus
filhos. Mas isso é correto? Vale ressaltar que não estamos falando de
espancamento, que deve ser proibido (obviamente) e punido severamente; mas
trata-se qui da palmada que serve para a educação dos filhos, que dá uma punição
a criança que faz algo de errado.
Tem uma frase que é popularmente
conhecida e que vale lembrá-la aqui: “filho
que não apanha do pai, apanha da polícia”. Claro que essa frase está de
certa forma generalizada, mas observemos que ela tem um grande fundo de
verdade. Os pais ao se omitirem na educação, sem punir os filhos, deixam eles
serem “donos do próprio nariz” ainda na infância; os pais ficam sem autoridade,
e terão filhos desobedientes. E esses filhos ao chegarem na adolescência – ou tristemente
antes como temos visto casos – se envolverão com várias coisas erradas, como
drogas e práticas de crime. E aí por não ter educado, apanhará da polícia. A
proibição da palmada em nossa sociedade resulta na proliferação de um bando de
bunda mole, filho de papai. Sim, falando mais especificamente da classe média
alta até os riquinhos. Qual “mauricinho” ou “patricinha”, nos dias de hoje,
desde a infância é educada com veemência quando faz coisa errada e pratica suas
birras? Quase nulo. Agora olhem a quantidade de pessoas dessa classe “não me
toque” que estão envolvidas no tráfico de drogas (e usam também), espancamento
de pessoas em boate ou de graça no
meio da rua (temos os tais “pitboys”), assaltos, furtos, e tantas contravenções
– e o absurdo é quando praticam por pura diversão – tendo a certeza da
impunidade. O pai é advogado, doutor, executivo, tem grana e tira. E por mais
que o pai queira educar, agora já fica meio tarde, não? E aí ainda temos que agüentar
play boy reclamar de andar no
camburão, de ser algemado, etc. Tirar a palmada é incluir delinqüentes esdrúxulos
na sociedade. Quantos não estão se tornando Richthofen?
Eduque seu filho, ou ele pode até matar-vos por herança. Afinal, cresceram
aprendendo que não dá nada.
Ainda tem os pobres da periferia,
que muitos se envolvem no crime por falta de educação. Claro que acontece de
muitos terem a educação – tanto ricos quanto pobres – e acabar, por escolha
própria, se desviarem e escolherem o crime. Mas vemos muitas vezes que os
filhos ficam jogados na rua – como já presenciei e presencio – e fazem coisas
erradas (muito errada), e os pais protegem os filhos, diz que é criança e não
pode fazer nada. Isso aliás acontece tanto na elite quanto na ralé; apenas
colocando de forma “separada” para citar os dois. Porque vejam bem: os profissionais dessa área, falam
que não se pode bater na criança porque deixará traumas, mas deve puni-la
tirando algo que ela goste. Agora pergunto: o que um pobre tem pra tirar? Não
quero usar dos outros, então colocarei meu caso em questão. Graças a Deus minha
mãe me educou, e me bateu quando necessário. Se fosse para ela trocar essa “surras”
por algo que eu gostasse, o que ela tiraria? A comida? Pois era a única coisa
que tinha para ser tirado. Isso quando a tinha, afinal após o divorcio dos meus
pais teve vezes que meu almoço foi somente arroz (nada mais). Televisão? Estragada.
Video game? Até sem TV? Brincar, jogar bola? Só o fazia “fiscalizado” pela
minha mãe. Tirar a escola? Enfim... bendito seja Deus por eu ter apanhado, me
tornei homem.
Às vezes a mídia e os defensores da extinção
da palmada usam de notícias, vídeos e fotos de crianças espancadas pelos pais.
Mas eu to agradecendo minha mãe e a Deus por ter sido espancado? Não. Mas sim
por ter sido punido. Ninguém aqui está defendendo o espancamento. Como já dito,
deve ser punido tanto espancamento de crianças, adultos, idosos, especiais,
etc. Mas parece que se faz uma campanha tendenciosa para extinguir a palmada –
assim como foi no caso da aprovação do aborto de anencéfalos que foi uma
vergonha -, mas por quê? Parece que o Governo do PT não tem lógica, apóia a
morte de indefesos no ventre, um verdadeiro assassinato que é o aborto, mas não
pode dar uma palmada no filho por fazer coisa errada. Como dito, querem criar
uma sociedade de bunda mole, que se curve ao Governo e suas aberrações.
Dizem ainda que a palmada gera
traumas para a criança, e que o filho deve obedecer pelo respeito e não por
medo de apanhar novamente. É realmente, conheço uma pessoa que não batia nos
seus filhos; mas isso não os impedia de baterem nela e em outrem. Os filhos
podem bater o quanto for nos pais, mas eles não podem levar umas palmadas pra
aprenderem a respeitar e a fazer o que é certo. Está cheio de crianças de 5 ou
6 anos por aí que quando os pais e/ou responsáveis falam de bater já grita “se
me bater eu vou chamar a polícia pra te prender”. Que absurdo! Belo trauma em.
Como já disse, minha mãe me batia quando eu fazia por merecer. E eu respeito –
de longe – muito mais ela do que meu pai, que nessas situações nunca encostou o
dedo em mim. Aonde está o trauma? Ainda lembrando caso tenha problema pra
entender: palmada pra educar é diferente de espancamento. Lembro de uma vez que
apanhei por ter pego uma coisa sem minha mãe saber... Isso me ensinou a nunca
roubar na minha vida. Talvez esses políticos precisaram de uma dessa, porque o
que tem de ladrão roubando sem o povo “saber”. Mas enfim, a corrupção não é o
tema, mas sim a “mimação” – que essa sim causa traumas até irreversíveis – que os
pais causam nos filhos. Tenho um colega que mesmo grande, a mãe falava uma
coisinha e já fazia birra, fingia choro (se identificou ou identificou
alguém?), e hoje não quero comentar a vida dele. Outros que ao serem educados
de modo errado, hoje vão pra escola só pelos amigos (aparentemente) e já deixam
claro pros pais que não querem e não vão trabalhar. E aí sociedade, é ou não é
um bando de bunda mole? Pra que trabalhar se os pais trouxas dão tudo na mão e
quando os filhos fazem besteira não recebem a devida punição. Imagino a
tragédia que será a sociedade daqui a uns vinte anos.
Já perceberam que pra tudo tem nome?
Tudo é psicológico? Vejamos os chamados “emos” (sem preconceito, só uma
observação), são pessoas que normalmente tiveram certas condições, e que são
cheias de frescuras, de “não me toque”, e que não tiveram punições, já nasceram
e cresceram em uma geração “vai gerar
traumas”. Aí viraram pessoas com o emocional a flor da pele. Ou melhor: com
a sensibilidade aguçada, e uma tremenda carência afetiva e emocional. E depois
de grande não dá mais jeito querer educar da forma de como era criança. Se bem
que muitos se portam como tal. Já perceberam também que talvez pelo mesmo motivo
dos emos, cresceram também o número
de homossexuais? (novamente alerto: sem preconceito, apenas uma observação)
Normalmente, nos dias de hoje, as pessoas se assumem durante a adolescência,
unidas a essa carência afetiva, e gerada por traumas (não da palmada, mas as
vezes de uma educação podre que vieram espancamentos – espancamento de verdade
e não palmadas – e traumas de rejeições, famílias desestruturadas, falta de
amor da família, etc.) acabam por se assumirem. A mentalidade do “não me toque”
contribui bastante. Quantos jovens desde a infância não já participam de festas
aonde acontecem coisas erradas, e lá por uso de drogas – incluindo o álcool –
acabam por aflorar mais ainda seus traumas. Fazem as coisas erradas e tudo
mais, mas não é punida. Lembro de um jovem que parece ser deixado de lado pela
família, e que acaba por ter tendência homossexual, e quando falava comigo
sobre isso relatava as festas etc., das condições subumanas em que ficava.
Falta de palmada, as vezes, é também falta de amor; pois quem ama corrige.
Muitas vezes não se corrige os filhos dizendo que ele é traumatizado por isso é
desse ou daquele jeito, aí depois a correção do comportamento ficará difícil.
Na época dos meus avós dificilmente veríamos tantas coisas absurdas em relação à
sociedade atual. Crianças birrentas se tornaram adolescentes e adultos
birrentos e emocionais que tudo acha que pode pela força da sua sensibilidade e,
da sua necessidade de ser alguém, pois se acham menores, injustiçados e incompreendidos.
Já eu acho que na maioria dos casos faltaram
certas palmadas dos pais. Mas encerrarei por aqui. Mas como a maioria da população
brasileira é cristã (e católica) cito um versículo bíblico que fala sobre
educar o filho: “Quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora
precisa.” (Provérbios 13,24). Eu tentarei fazer de tudo para não ter
que dar palmada em um filho meu, mas se fizer por merecer, darei. Porque o
amarei; e quem ama educa. E sinto-me muito amado por Deus e por minha mãe por eu
ter apanhado – e não espancado – quando precisei. E só lembrando: o pai dar
palmada pra educar não é o mesmo de um de fora ou pessoa qualquer chegar e
bater... Essa educação é pros pais.
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