A nova gestão da CBF de fato
aparenta estar mudando muita coisa dentro da alta cúpula do futebol brasileiro.
A nova decisão foi a demissão do técnico Mano Menezes. Como, quase sempre, os
técnicos não agradam, deduziria eu que a maioria dos brasileiros festejam a
queda do “Mano”.
Mas,
futebolisticamente falando, devemos raciocinar se a demissão do agora ex-treinador
da seleção brasileira veio em bom momento. Se avaliarmos todo o histórico do
Mano, vamos ver que ele já teve momentos disparadamente piores do que o atual.
Contra os grandes não obteve grandes resultados. Mas, ultimamente vinha se
recuperando; e, aparentemente, o time já estava formado, tinha um desenho
definido dentro de campo. Por isso, julgaria eu precipitada – ou no caso
tardia, ou melhor, fora de hora – a demissão de Mano.
Em
contrapartida, se avaliarmos o que a seleção brasileira tem pela frente, diria
eu que a demissão veio em boa hora. Logo após o título – inventado talvez para
dar mais chances aos jogadores nacionais; mas que, no entanto, a nível de
título, não vale muita coisa – Mano sai após grandes críticas dos torcedores.
Torcedor sempre critica e nunca está satisfeito, mas até mesmo dentro da CBF
Mano não parecia agradar. Prova disso é a sua demissão. Mas porque disse que
seria talvez em boa hora se estava por cima e ganhando “título”? Bom, a verdade
é que o ano de 2013 tem Copa das Confederações em casa, precedendo a grande
Copa do Mundo em 2014. E, se tem que mudar, este era o limite; até para não
cometer erros passados da própria seleção.
Mano
não se enquadrava no estilo que o presidente da CBF, José Maria Marin, e, por
isso, sua demissão não foi nem cedo nem tarde, mas, no ponto.
Agora
o problema é saber qual o perfil de treinador que o presidente busca. Dizem os
jornalistas mais confiáveis que os favoritos são: Muricy Ramalho (que quase
assumiu antes de Mano), e que hoje treina o Santos; Tite, treinador do
Corinthians; e o grande Luis Felipe Escolari, o Filipão. Desde, talvez o mais
em baixa seja Felipão, que apesar do Pentacampeonato conquistado pela seleção
brasileira, vem de um recente rebaixamento com o Palmeiras. É bem verdade que
Felipão não terminou a temporada treinando o rebaixado Palmeiras, mas boa parte
foi treinada por ele. Tite é o que está em maior fase, bom time e, supercampeão
da América indo ao Japão disputar o mundial de clubes. Mas, eu apostaria em
Muricy se o critério for o merecimento. Uma vez que ele quase foi contratado,
e, é multi campeão, tendo títulos que talvez sem sua presença no banco, o clube
não ganharia. É o caso, na minha opinião, do Brasileirão de 2008 conquistado no
São Paulo.
Mas,
o contrato de Muricy com o Santos tem multa. E creio que a CBF não estaria
disposta a pagá-la, e nem o Santos a perdoá-la. Sendo assim, nos grandes nomes,
fica Tite como grande opção. Não sei se este tem multa no contrato. Se sim, o
caminho está vago para Felipão.
Qual
seu preferido? O meu é Muricy Ramalho.
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